sábado, 24 de março de 2018

Há 40 anos, futebol dos EUA exibia a camisa de futebol mais feia do mundo



Qualquer lista de piores uniformes da história do futebol tem boas chances de contar com a presença das camisas do Colorado Caribous em suas primeiras colocações. Também, pudera: poucos times na história foram tão ousados – e infelizes – na confecção de suas camisas quanto o time da cidade de Denver, e que entrou em campo exatos 40 anos atrás nos Estados Unidos.

A história do time, porém, é pouco conhecida. Você conhece?

Diante do sucesso da temporada 1977 da North American Soccer League, a última de Pelé nos EUA, a principal liga de futebol dos Estados Unidos decidiu aumentar o número de equipes participantes, de 18 para 24. Em 31 de agosto de de 1977, o jornal Sarasota Herald-Tribune anunciava que “novas equipes (…) podem ser alocadas em Boston e Cleveland, além de Denver, que já recebeu a garantia de uma franquia”. As cidades interessadas tinham até 16 de setembro daquele ano para inscrever suas candidaturas.

A garantia de Denver foi uma quantia de US$ 1 milhão paga à NASL por James Guercio (dono de uma gravadora musical) e Booth Gardner (ex-proprietário do Tacoma Tides, um antigo time de futebol do estado de Washington). A gravadora de Guercio, Caribou Ranch, acabou emprestando seu nome ao novo time de Denver – oficialmente chamado The Caribous of Colorado.

O nome da gravadora também inspirou o uniforme da nova equipe. Inspirados em caribus (versão norte-americana das renas europeias), a equipe dos Caribous adotou um uniforme majoritariamente marrom, com detalhes em preto, branco e acobreado, além de uma franja de couro estilo western no peito.

Achou feia? Poderia ser pior. “A camisa tinha uma longa franja nos braços e nas costas, mas os jogadores (adversários) iriam puxá-la e derrubar os caras, então tivemos que apará-la”, contou Guercio em entrevista publicada pelo site da Major League Soccer em 2015.

De quebra, Guercio e Gardner apostaram alto na divulgação da nova equipe. “Nós combinamos com Pelé que ele entraria em campo com um chapéu de caubói, montado em um cavalo”, contou Dan Wood, que comandou os Caribous durante parte da temporada, também ao site da MLS. “Ele levou tudo na esportiva. Esse é o tipo de gracejo que você tinha que fazer para que as pessoas se divertissem”, acrescentou.

O desempenho nos gramados, porém, se mostrou pouco inspirador. Em 30 jogos na temporada regular, o Colorado Caribous sofreu 22 derrotas. Foram apenas oito vitórias.

Dono da pior campanha da NASL naquele ano, o time ficou no último lugar da Divisão Central da Conferência Nacional, marcando 34 gols e sofrendo 66. Jogando no Mile High Stadium, um estádio para 74 mil torcedores, o time fechou a temporada com uma média de 7.418 torcedores por jogo.

O Cosmos acabou vencendo o Soccer Super Bowl ’78 diante do Tampa Bay Rowdies. Para o Colorado Caribous, o fim não tardou: em 4 de outubro de 1978, o jornal Sarasota Herald-Tribune noticiou a venda da franquia para a cidade de Atlanta, onde traria de volta o time Atlanta Chiefs.

“O grupo de Atlanta que comprou a franquia era encabeçado por Dick Cecil e seu parceiro Al Thornwell. Cecil originalmente tinha uma franquia da NASL em Atlanta em 1968, que deixou os negócios dois anos depois (…). O time será conhecido como Atlanta Chiefs e jogará suas partidas no Atlanta-Fulton County Stadium, uma instalação para 55 mil pessoas”, descreveu o diário.




O desempenho ruim e as camisas exóticas (chamemos assim) transformaram o The Caribous of Colorado em um clássico cult do futebol norte-americano. Tanto que, em 2014, o Colorado Rapids, equipe da MLS, anunciou que utilizaria os uniformes originais do time de 1978 em uma partida amistosa.

“Os uniformes foram encontrados na Caribou Ranch pela família Guercio, os proprietários do The Caribous of Colorado durante sua primeira e única temporada na velha North American Soccer League (NASL) em 1978, que generosamente permitiram que os Rapids usassem o fardamento”, anunciou a equipe na ocasião.

O anúncio, porém, foi posteriormente desmentido – era apenas uma pegadinha de 1º de abril por parte dos Rapids. Mesmo assim, despertou o interesse de torcedores e colecionadores atrás de camisas à venda.

Fonte: Uol Esportes




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sábado, 4 de junho de 2016

Histórias do futebol - Gato arrependido: ex-promessa do Flamengo é Maxwell, e não Jorbison



Conversão fez jogador abandonar a mentira e levou Flamengo a rescindir contrato no início do ano. Jogador tem dois anos a mais do que dizia

jorbison no treino do flamengo (Foto: Vipcomm)Jorbison treina no Flamengo em 2011 
No início de janeiro de 2012, um diretor do Flamengo recebeu uma informação surpreendente. O lateral-esquerdo Jorbison, que retornava de empréstimo ao Duque de Caxias, se apresentou na Gávea com uma revelação:
- Eu me converti, preciso me batizar e não posso mais mentir. Sou gato. Meu nome é Maxwell, e não Jorbison.

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sábado, 28 de maio de 2016

Por Onde Anda? - Anderson Martins

POR ONDE ANDA:



Anderson Martins
Zagueiro
Principais Clubes Que Jogou: Vitória-BA, Corinthians, Vasco
CLUBE ATUAL: Al-Gharafa (Catar)
Referência: Site do clube



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domingo, 23 de agosto de 2015

Cervejaria cria cervejaria cria cerveja "Gol da Alemanha", com 7,1% de teor alcóolico

'Gol da Alemanha' batiza cerveja com 7,1% de teor alcoólico


A cervejaria carioca 2cabeças, acostumada às cervejas extremas, levou as piadas sobre o 7 a 1 realmente a sério. Em parceria com os cervejeiros mineiros da Aeon, produziu a cerveja batizada Gol da Alemanha. O nome da cidade em que está sendo feita parece ser mais uma brincadeira (mas não é): Contagem, em Minas Gerais. O lançamento acontecerá em 26 de setembro, no Festival Repense Cerveja, na Casa da Glória. 

A piada é bem mais sofisticada do que um mero batismo engraçadinho. Em referência aos gols sofridos por Júlio César no Mineirão, a receita desta German IPA tem sete ingredientes, teor alcoólico de 7,1% e 71 de IBU (unidade de medida de amargor). Assim como os ingressos da Copa, a cerveja promete acabar rápido. 

- É uma cerveja sazonal e não temos plano para produzir outra leva ainda, só uma edição - explica Bernardo Couto, uma das 2cabeças. - São mil litros e vai sair mais em chope, mas também vamos fazer garrafas.
Torcedor do Fluminense, Bernardo lembra que essa é uma brincadeira com os próprios alemães, já que o estilo German IPA não existe oficialmente. É uma versão com lúpulos da Alemanha das famosas - e amargas - IPAs americanas e inglesas. Já o nome é uma piada com os brasileiros mesmo.

- Tem que comemorar as vitórias e rir das derrotas. Não vai mudar a vida de ninguém - relativiza Bernardo.

O festival terá outros quatro rótulos exclusivos da 2Cabeças. São colaborações com a Penedon-RJ; 3 Cariocas-RJ; Koala e Capa Preta-MG; e Nacional-SP. O evento acontecerá das 14h às 20h e será open bar. Os ingressos custam R$ 115 no primeiro lote e já estão à venda.

Fonte: O Globo


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segunda-feira, 20 de julho de 2015

FELIZ DIA DO AMIGO!

Feliz dia do amigo, com John Terry e Wayne Bridge.





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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Novas camisas do Santos começam a ser vendidas nesta terça (07/07)

Após cobrança extrajudicial, Netshoes entregará os uniformes ao departamento de futebol e iniciará as vendas. Contrato entre as partes não será renovado em dezembro



Demorou, mas as três novas camisas do Santos, enfim, começarão a ser vendidas nesta terça-feira, em lojas físicas e virtuais. Após muita polêmica e desentendimentos entre o clube e suas fornecedoras de material esportivo, o departamento de futebol receberá a remessa dos uniformes também nesta terça, e já poderá estreá-lo diante do Goiás, quarta-feira, no Serra Dourada, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Montagem camisa nova santos  (Foto: Globoesporte.com)

Novas camisas do Santos: modelos tradicionais, sem grandes novidades (Foto: Globoesporte.com)
Tradicional, a camisa número 1 é toda branca, sem detalhes nas mangas e em gola V. Já a número 2 é listrada, com uma faixa preta na altura dos ombros e com gola redonda. Segundo os criadores, é inspirada no modelo usado pelo Peixe que foi campeão paulista em 1978.



Estocadas desde fevereiro, as duas camisas e o terceiro uniforme na cor cinza, revelado na última sexta-feira, serão entregues após cobrança extrajudicial do clube, que deu o prazo de cinco dias a partir de sexta para que as peças chegassem à Vila Belmiro. As empresas Nike e Netshoes acusam o clube de ter cancelado quatro vezes o evento de lançamento com objetivo de desgastar a relação, o que fez o clube perder dinheiro.

Camisa 3 do Santos que está pronta e em estoque (Foto: GloboEsporte.com)

Camisa 3 do Santos que está pronta e em estoque (Foto: GloboEsporte.com)
A sintonia com as parceiras ficou estremecida desde que Modesto Roma Júnior assumiu a presidência do Santos, em janeiro. 
Os desentendimentos começaram logo no início do ano, já que a atual administração questionou os desenhos aprovados pelo ex-presidente Odílio Rodrigues e pelo Comitê de Gestão, passando a adiar os lançamentos. 
Em paralelo a isso, o departamento de marketing iniciou as buscas por um novo parceiro, já que o contrato se encerra no fim do ano. Hoje, a italiana Kappa é a favorita para substituir as marcas atuais.
Apesar de vestir Nike, o acerto do clube é com a Netshoes. Os americanos apenas desenham e produzem os uniformes, que depois são comprados pela varejista brasileira e entregues ao Santos e vendidos no mercado. 
O contrato atual rende cerca de R$ 7 milhões por ano ao Santos, sendo R$ 2,3 milhões em royalties fixos – há ainda aproximadamente R$ 800 mil de verba de marketing, R$ 2 milhões de royalties variáveis e valor semelhante em peças. Executivos das empresas afirmam que, com a demora para o lançamento, o clube deixou de arrecadar dinheiro. De saída da Vila, dizem esperar que o contrato termine da forma mais amigável possível. 





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sexta-feira, 26 de junho de 2015

"Acho que sou afrodescendente, gosto de apanhar", diz Dunga sobre críticas

  • Técnico Dunga rebateu críticas à geração atual com frase infeliz
    Técnico Dunga rebateu críticas à geração atual com frase infeliz


Um dia antes do duelo contra o Paraguai, que decidirá o futuro do Brasil na Copa América, Dunga concedeu uma entrevista coletiva polêmica, em que teve de responder a muitas críticas da imprensa. Em uma das perguntas, foi feita uma comparação entre a pressão sofrida pela geração de 1994 e a atual. Na resposta, o treinador emitiu uma frase de cunho racista. Três horas depois, o treinador pediu desculpas por meio de uma nota publicada no site da CBF.


"Simples. Nós éramos ruins com sorte, os outros eram bons com azar. Aquela seleção tinha uma cobrança de 40 anos sem Copa América e 24 anos sem uma Copa do Mundo. Eu até acho que eu sou afrodescendente de tanto que apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham para mim: 'Vamos bater nesse aí'. E começam a me bater, sem noção, sem nada. 'Não gosto dele' e começam a me bater", disse Dunga.
Há dois dias, Taffarel e Mauro Silva já haviam falado sobre a dificuldade que viveram nos anos 1990, quando a sua geração era cobrada por um longo jejum de títulos. Nesta sexta, Dunga fez coro ao discurso de seus companheiros de comissão técnica e usou a própria história para defender o atual elenco.
"A opinião é livre e cada um diz o que bem entende. Uma coisa que gostaria de ressaltar. O Brasil ficou 40 anos sem ganhar uma Copa América tendo jogadores excepcionais. Jogadores genais, elencos muito bons. E nós também vamos enfrentar as mesmas dificuldades da época. É algo muito pegado, disputado. Não é fácil", disse Dunga.
O jejum em questão aconteceu de 1949 a 1989, período em que o Brasil nunca levantou uma Copa América. Além da abstinência continental, a seleção também passou 24 anos sem ganhar a Copa do Mundo até fazê-lo justamente em 1994, com a questionada equipe de Dunga, Mauro Silva e Taffarel.
Se a geração atual não tem um jejum de títulos tão longo, pesa muito o reflexo do 7 a 1, maior vexame da história do futebol brasileiro. Sem Neymar, então, o grupo de jogadores passou a ter a sua qualidade ainda mais questionada. Neste sábado, às 18h30, o time pode começar a dar a volta por cima contra o Paraguai, nas quartas da Copa América. Será o primeiro mata-mata da atual era Dunga. 
Veja os principais trechos da entrevista de Dunga:
Nível técnico da seleção é ruim?

"Opinião é livre e cada um diz o que bem entende. Só uma coisa que eu gostaria de ressaltar... O Brasil ficou 40 anos sem ganhar uma Copa América tendo jogadores excepcionais. Jogadores geniais, elencos muito bons. E nós também vamos enfrentar as mesmas dificuldades da época. É algo muito pegado, disputado. Não é fácil"
Saída de Neymar
"Nós conversamos e tomamos a decisão sobre o que é melhor para a seleção brasileira. Esse é um capítulo à parte, já superado e agora temos que pensar somente no Paraguai"
Mudanças na escalação
"Em todas as partidas no futebol é importante ter uma boa estatura e isso acaba dando uma vantagem ou outra. É uma soma de vários elementos. Fizemos os treinamentos pensando principalmente em como a seleção joga. E depois respeitando os adversários"
Treino fechado
"Não é questão de esconder, é só ter mais privacidade, não ter tanta confusão em campo. Nós tentamos evoluir e não repetir os erros que vocês mesmo nos alertaram em outras ocasiões"
Dunga mudou desde 2010?
"Creio que a gente tem uma evolução a cada dia. Passando quatro anos, é lógico que mudei muito. Menos mal. Vi certas coisas você não vai mudar na pessoa. É inútil debater argumentos. Você tem de focar mais em trabalho. As outras coisas à parte não me importam muito"
Comparação da pressão em 1994 com agora
"Simples. Nós éramos ruins com sorte, os outros eram bons com azar. Aquela seleção tinha uma cobrança de 40 anos sem Copa América e 24 anos sem uma Copa do Mundo. Eu até acho que eu sou afrodescendente de tanto que apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham para mim: 'Vamos bater nesse aí'. E começam a me bater, sem noção, sem nada. 'Não gosto dele' e começam a me bater"

Fonte: UOL Esporte



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